3/23/2007

"Pelo INP faremos mais e melhor"



"Hoje aqui, amanhã no Mercado"













"O auditório das sessões..."
















"...onde iremos aprender com os melhores!"

2 comentários:

Anónimo disse...

Semana da Comunicação do INP
1ª Conferência
Dia 26 de Março de 2007
Tema: A Provedoria no Sistema de Comunicação
Interlocutores: Dr. José Carlos Abrantes – Provedor do Diário de Notícias
Dr. José Nuno Martins – Provedor da Rádio
Dr. J. M. Paquete de Oliveira – Provedor da Televisão
Dr. Nuno Brandão – Moderador/Docente do INP
Resumo feito por José Ferreira 1º Ano Turma C Curso RPP-INP
conferência começa com o Administrador Delegado do Grupo Ensinus, Dr. Carlos Fernando Vieira, a dar as boas vindas aos participantes seguidas pelo Director do INP, Dr. Alexandre Safont Tavares, que igualmente agradece a presença de todos os convidados, aos antigos e actuais alunos da faculdade, fazendo a abertura da Semana da Comunicação do Instituto Superior de Novas Profissões.
Na sua breve alusão ao tema, o Sr. Dr. Carlos Fernando Vieira, como remate à temática que foi iniciada, e em comparação ao que existe na Comunicação Social, com a existência de Provedorias, num futuro próximo, o INP poderá eventualmente ter um Provedor do Aluno.
O Sr. Dr. Alexandre Safont Tavares, na qualidade de Director do INP, e aproveitando a presença do Prof. Dr. Américo Ramalho, presta a sua homenagem ao antigo docente.
Na qualidade de docente, o Dr. Nuno Goulart Brandão dá as boas-vindas aos participantes e, em especial, à presença do Prof. Dr. Américo Ramalho, ilustre catedrático do INP, fazendo uma breve homenagem ao seu trabalho, como prova do reconhecimento dos seus antigos alunos e amigos, pelo seu empenho e dedicação à causa das Relações Públicas em Portugal. Refere que o Dr. Américo Ramalho foi pioneiro nas RP do nosso país. Para além de ser licenciado em Direito e Psicologia Aplicada, é licenciado em RP pelo INP. O seu percurso académico é invejável, no bom sentido da expressão, sendo considerado como um dos primeiros profissionais de Relações Públicas em Portugal. A nível Profissional, entre 1971 e 1974 exerceu funções de acessoria de RP na Móbil Portuguesa e, entre 1974 e 1999, na CP, sendo técnico de Relações Públicas, o primeiro no nosso país, preconizando as funções a que um RP diz respeito, tais como, Relações Exteriores, em Publicidade Institucional, nas Relações com a Comunicação Social, na Gestão de Crises, na comunicação a nível empresarial, como exemplo das funções que desempenhava.
A nível associativo, está ligado a movimentos de RP, tais como a Sociedade Portuguesa de Relações Públicas, na Associação Portuguesa de Relações Públicas, na EUPRERA, no apoio a várias instituições de ensino, nos cursos superiores/científicos de RP, sendo considerado MASTER em Relações públicas. Está ligado ao INP nas pós-graduações em Relações Públicas.
Seguindo a homenagem ao Prof. Américo Ramalho, o Dr. Nuno Brandão apresenta os interlocutores da conferência:
Dr. José Carlos Abrantes, Provedor do Jornal “Diário de Notícias”, Jornalista, membro da Sociedade Portuguesa de Ciências da Comunicação;
Dr. José Nuno Martins, Provedor do Ouvinte, Profissional da Rádio e da Televisão, licenciado em Filologia Românica. O primeiro Profissional da Comunicação que trabalhou nos três canais generalistas portugueses; e Dr. J. M. Paquete de Oliveira, Provedor do Telespectador, foi Chefe de Redação do “Jornal da Madeira”, Coordenador do Jornal “Expresso”, licenciado em Sociologia da Comunicação pelo ISCTE e coordenador de mestrados de Cultura da Comunicação.
O Sr. Dr. José Carlos Abrantes foi o primeiro interlocutor que teve o privilegio de ser o primeiro a participar, fazendo uma breve alusão ao DN, que foi o primeiro jornal a iniciar a Provedoria de Imprensa. O “Diário de Notícias” comemora 10 anos de Provedoria e, neste período, o jornal teve quatro Provedores sendo, o primeiro foi Mário Mesquita (1997); seguido por Diogo d´Orel (1998/2001); Estrela Serrano (2002/2004) e por fim José Carlos Abrantes (2005/2007). Os mandatos são de três anos. A provedoria serve para servir de “Interpasse” entre os leitores e os jornalistas. É uma função de conflitualidade, pois não é fácil afirmar que as coisas podiam ser feitas de uma maneira e não de outra. Segundo José Carlos Abrantes, o Provedor não pode primeiro agir, por uma reclamação feita, sem ouvir o jornalista, pois, segundo a lei, deve aguardar 72 horas após a resposta do jornalista ao provedor. A função do Provedor é de estar atento às reclamações e dúvidas dos leitores – Estatuto do Provedor -, por intermédio dos “Blogs”, fazendo analise de críticas dos Media – crónicas – e também da análise das crónicas mais frequentes, como exemplo os e-mails do público. Segundo o Provedor do DN, o jornal “Público” seguiu as pisadas no DN criando o Provedor do Leitor. Afirma que o Serviço Público acabou por instituir o “Provedor do Telespectador” e o “Provedor do Ouvinte”, tendo por bases um quadro deontológico e ético, não feito pelos Provedores, mas sim alimentada pelos Provedores ao longo dos últimos 10 anos.
De seguida, o Dr. José Nuno Martins na qualidade de Provedor do Ouvinte teve a palavra, realçando o aspecto de que este orgão surgiu em 2006 com o intuito de questionar e elaborar reflexões sobre os Profissionais, elaborando um relatório anual sobre a sua actividade no que concerne à sua função. Recolhe as informações dadas pelos seus ouvintes, as sugestões e críticas, assim como da qualidade do sinal. O seu relatório é comunicado pela RTP ou em WWW.RTP.PT. Para elaboração do seu relatório, José Nuno Martins segui um critério criado por ele, sistematizando-o: Acções conjuntas dos Provedores; a promoção do primeiro encontro de provedores; o Provedor de Justiça; O Conselho Regulador da Entidade de Reguladora de Comunicação; e o conselho de opinião. Como preparação e pesquisa, no que diz respeito à RTP, a primeira sistematização criada consistia na criação do Gabinete dos Provedores; consultas na Rede; Leituras de Publicações, aos contactos com profissionais. Em Relação à Rádio, pretende criar um contacto de comunicação mediática entra a estação emissora e o ouvinte, através da instância mediática com a instância receptora.
O Serviço Público nos anos 90 sofreu radicais transformações tecnológicas e de mercado. Com o passar dos tempos sentiu-se a necessidade de aproximar mais os públicos com os meios de Comunicação, sabendo que o ouvinte de Rádio e Televisão está sempre disponível; o ouvinte é sempre curioso; o ouvinte não se sente excluído; e é exigente pois é ele que paga com os seus impostos. Segundo o Provedor do Ouvinte, o Serviço Público deve servir tudo e todos e em especial a quem paga – o ouvinte cidadão. Mais do que ouvir escuta e critíca; o ouvinte cidadão serve de estímulo para o Serviço Público, da´a acção do Provedor do ouvinte.
O Provedor do Ouvinte é o veículo entre a empresa e o público. A perspectiva do ouvinte é importante. As funções do Provedor do Ouvinte são de escrever, produzir e apresentar o programa semanal a partir das observações dos ouvintes, sendo os primeiros destinatários os Profissionais (uma das críticas mais mencionada é o problema com a língua portuguesa – os erros e as “calinadas”). A Antena 3 é o exemplo do desajustamento com ouvintes mais jovens no segmento. Verifica-se um afastamento do cumprimento dos princípios formativos da emissora, definidos na lei e no contrato de concessão. Temas relacionados com as inquietações dos jovens, não se encontram com os valores culturais adjacentes. Segundo o Sr. Dr. José Nuno Martins, não pode ser tolerável o mau uso indevido da língua portuguesa e conclui que “se não se produzir uma rápida reinterpretação do modelo adoptar, de acordo com a lei, pode vir a acontecer que a esfera pública, questione a sustentação dos fundos necessária para a manutenção de uma rádio de qualidade”.
Para finalizar, o Sr. Dr. Paquete de Oliveira rematou o que foi mencionado pelo Dr. José Nuno Martins, acrescentando que os pareceres do Provedor não são vinculativos, ou melhor, não tem poder vinculativo. O Provedor serve como o mediador entre a empresa de comunicação e o Telespectador e vice versa. O Provedor serve de “el defensor del publico” como diriam os espanhóis. O Representante do telespectador, fazendo a mediação daqueles que vêem e os que produzem. Actualmente, o Provedor da Televisão recebe críticas e sugestões sobre a grelha de programação. O mais caricato é que recebe críticas de outros canais generalistas, que não têm nada a ver com o RTP. O Provedor da Televisão serve de “fonte de contacto com os telespectadores”. Em 31 de Dezembro de 2006, o Provedor recebeu perto de 10 000 mensagens, das quais 4 721 (52%) foram respondidas e 48% não respondidas, sendo consideradas de menos importância com o contexto.
Semana da Comunicação do INP
2ª Conferência
Dia 27 de Março de 2007
Tema: O Desporto como Veículo da Comunicação de Marca
Interlocutores: Dr. Victor Vasques – Presidente do Grupo Grey Portugal
Dr. Nuno Teles –Director-Geral de Marketing da Centralcer Central de Cervejas e Bebidas
Dr. António Carlos Ramos – Director de Marketing da Liga Portuguesa de Futebol Profissional
Dr. José Rui Reis – Moderador/Docente do INP
Resumo feito por José Ferreira 1º Ano Turma C Curso RPP-INP
O anfitrião em representação do INP, Sr. Dr. José Rui Reis, docente desta instituição, dá as boas vindas aos presentes, fazendo alusão à temática que iria ser discutida nesta conferência: O desporto como veículo da comunicação da Marca.
Os principais locutores desta conferência foram apresentados pela seguinte ordem: O Sr. Dr. Victor Vasques, licenciado em Relações Públicas e Publicidade pelo INP, considerado entre os primeiros Marketeers de Portugal, desempenhou papeis em várias firmas de publicidade conhecidas dentro do meio, actual Presidente do Grupo Grey Portugal, exercendo funções desde Março de 2002;
Dr. Nuno Teles, licenciado em Marketing e Publicidade pela Universidade Católica, actual Director-Geral de Marketing da Centralcer; e pelo Dr. António Carlos Ramos, Director de Marketing da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (em representação do Presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional).
O que existe de comum entre estes três ilustres convidados é que ambos trabalham directamente ou indirectamente para o desporto nacional, promovendo as Marcas, dentro das suas áreas, como no final da palestra o Sr. Dr. José Rui Reis fez questão de sublinhar.
O primeiro orador, o Sr. Dr. Victor Vasques, salientou a aspecto de que o desporto é visto pelo prisma do seu Grupo, como Competividade; Sucesso; Performance; Emoção; Empenho; Beleza; Espectáculo; Sonho; e as pelas próprias Pessoas. É através destas ideias que uma campanha de publicidade sobre Marcas a nível desportivo, devem ser tidas em conta, para que possa ir ao encontro das expectativas do Target a que se destina, assim como da Própria Marca.
As Marcas associam-se por necessidade de Notoriedade, como é o caso das Marcas de Tabaco e Bebidas na Fórmula 1, e o exemplo da Coca-Cola, ou seja, As grandes Marcas necessitam uma grande expansão de comunicação para o propósito da sua comercialização; a Transferência de Valores na qual a Marca pretende-se impor perante os seus públicos, fomentando o valor da sua presença em benefício dos Targets. Como é o caso do Banco Espírito Santo, e por exemplo da Renault. Estando presente na Fórmula 1, suscita o interesse do público, em virtude de ser uma Marca competitiva e desportiva, levando à simpatia no segmento; Outro aspecto que está implícito na Marca é a própria Mobilização que esta pode originar ao seu público-alvo. É o caso dos CTT, da Galp da Sagres nas campanhas do Euro 2004; e principalmente porque simplesmente o seu público-alvo está lá, levando ao encontro da Marca com este.
As Marcas associam-se através do Desportista (Figo e Cristiano Ronaldo, com exemplo); através do Desporto (Vela, F1, Futebol; Ciclismo...); através de Eventos (Mundial de Futebol, por exemplo); e inclusivamente em Recintos Desportivos. Como é o caso na Alemanha do naming de uma firma associado a um recinto desportivo (Allianz Arena). O sucesso dessa associação é tão forte quanto mais envolvida a Marca está (o anúncio da Galp em Movimento no Euro 2004; nas bolas da Nike usadas pela Selecção Portuguesa e, até mesmo com a Marca Sagres que está com a Selecção), mais relevante é a associação (através do paralelismo entre as Marcas e a Fórmula 1 – Performance – , pelo poder entre a Nike e a Adidas; pelo paralelismo entre a Netcabo e Obikwelu; e pela Tag e Luís Figo – Precisão). O Dr. Victor Vasques deu alguns casos de Paralelismo: a campanha da Danone com o Luís Figo e a campanha do BPN com o Luís Figo e Scollari. Ou seja, existe um baixo envolvimento do desportista com a Marca, mas um elevado envolvimento da Marca com o desportista.
Referiu na importância do Patrocínio, que deverá ser feita antes/durante/depois, para que exista um capital produtivo para a Marca.
O Sr. Dr. Nuno Teles falou de seguida nos 14 anos da Sagres associada ao desporto, mais implicitamente na associação de uma Marca ao Futebol, referindo o aspecto de que em 1993 a concorrente directa – Super Bock – ultrapassa a Sagres, e fez-se um Brainstorming em associar a Marca à Selecção Nacional. O Futebol está no DNA da Marca. Criou-se um sentido de pertença e identificação, salvaguardando o sentimento de afirmação – Portugalidade. Consegue-se uma associação da Marca a 10 000 000 de Portugueses. Com a criação da Sagres 0% e Sagres Selecção consegui-se estabelecer produtividade dentro da própria Marca, com a elaboração média de 15 000 000 Litros, dando uma média de 1,5 Litros por cada Português. As várias campanhas de valorização da Marca, como exemplo de actividades no Euro 2004, com os palcos construídos para assistir aos jogos da Selecção Nacional em vários pontos do país, com o patrocínio da Marca, aproximou mais os Portugueses e conseguiu-se notoriedade e Top of Mind. Em 2005 a Sagres 0%, foi um sucesso dado os benefícios de saúde que advém o seu consumo, graças às ideias transmitidas nas campanhas. A imagem de marca tem vindo a ser alterada ao longo dos tempos, estando prevista para breve um novo Logo para a Marca: As quinas – Top of Mind – e a implementação de Free-Press alusivo à Marca em eventos desportivos.
Para finalizar, o Dr. António Carlos Ramos, falou do Patrocínio que a Liga Portuguesa de Futebol Profissional teve ao longo da sua história mais recente. Inicialmente, Galp Energia tinha-se associado ao naming da Liga Profissional – Superliga Galp Energia, como é do conhecimento geral – e, recentemente Liga BetAndWin.com, e actualmente designada por Liga BWIN.
O Futebol é o desporto rei em Portugal, e requer patrocínios fortes, pois sabe-se que é uma industria que trabalha com Milhões de Euros. A BetAndWin.com associou-se ao naming do nosso campeonato de Futebol sabendo à partida que daí resulta retorno no investimento. O Sítio da Liga de Clubes de Futebol Profissional é o terceiro mais visitado no nosso país, pois está ligado directamente ao sistema de apostas on-line da BWIN. Para a Liga Profissional, as receitas provenientes do patrocínio suscitam o desenvolvimento do Futebol Nacional na chamada 2ª Liga. Conclui-se que existe um paralelismo entre as Marcas (LIGA e BWIN). Para a divulgação da imagem de marca da BWIN, a liga teve que criar condições para que fosse implementado o novo naming do campeonato, organizando eventos de promoção do Patrocinador. E uma inovação nos recintos desportivos com a implementação de tapetes tri-dimensionais – 3D Car Carpets Simulation, publicidade nos bilhetes de acesso aos jogos, Fun-Girls com o Logo BWIN (recentemente abolido das T-Shirts das meninas que promovem o espectáculo no início e nos intervalos dos jogos) e Banners quer na Liga de Futebol Profissional, quer nos estádios, quer nos Flash-Interview após os jogos e a inclusão do Logo nas camisolas dos Clubes.
Assim foi a 2ª Conferência da Semana da Comunicação do INP, dada por encerrada a mesma pelo Sr. Dr. José Rui Reis, tendo participado alguns colegas no final, com questões pertinentes, dentro do contexto abordado.
Semana da Comunicação do INP
3ª Conferência
Dia 28 de Março de 2007
Tema: Da Informação à Comunicação Financeira
Interlocutores: Dr. Miguel Lemos – Partner da Vestigo Counsulting
Dr. Luís D´Eça Pinheiro – Director de Comunicação, Sustentabilidade e Relações com os Investidores da Brisa
Dr. Pedro Guerreiro – Director do Jornal de Negócios
Dr. José Quintela – Moderador/Docente do INP
Resumo feito por José Ferreira 1º Ano Turma C Curso RPP-INP
O Sr. Dr. José Quintela dá as boas vindas a todos, fazendo uma pequena abordagem ao tema desta conferência – Da Informação à Comunicação Financeira -, ao modo como as sociedades são cotadas na Euronext Lisbon – PSI 20 e, ao modo que eventualmente possam ser questionadas pelas pessoas, da maneira como as sociedades cotadas na bolsa são incluídas nesse padrão e ao nível da comunicação financeira estabelecida entre as sociedades, CMVM e investidores. Segundo o orador, a Comissão de Mercados de Valores Mobiliários – CMVM – regula todo o processo de adesão das sociedades ao mercado de capitais e, segundo esta, tem de existir uma obrigatoriedade de informação sobre as sociedades, dada pelas empresas com objectividade, para que possam ter um estatuto de credibilidade e, acima de tudo, através da comunicação financeira, transmitir transparência para que possam ser aceites no próprio mercado de capitais.
De seguida apresentou os convidados desta conferência, começando pelo Sr. Dr. Miguel Lemos, Partner da Vestigo Counsulting, consultor, licenciado em economia pela Universidade Nova de Lisboa, tendo feito uma pós-graduação pelo ISCTE. Serviu, a nível profissional varias sociedades, das quais se destaca a sua passagem pelo Deutsch Bank; seguido pelo Sr. Dr. Luís D´Eça Pinheiro, consultor, licenciado em economia pela Universidade de Fairfield nos Estados Unidos da América, desempenhando actualmente funções de Director de Comunicação, Sustentabilidade e Relações com os Investidores da Brisa; e at last, but not the least, o Sr. Dr. Pedro Guerreiro, Director do Jornal de Negócios, jornalista, licenciado em economia pelo ISG, sendo MBA pela Universidade Nova de Lisboa. Feitas as apresentações, o Dr. Miguel Lemos teve o privilégio de ser o primeiro a começar com a palestra, dentre dos oradores convidados, para falar sobre a temática da conferência.
A Comunicação Financeira está em toda a parte, segundo o orador, quer na Bolsa de Valores, quer nos Bancos, enfim, em todas as sociedades. As empresas precisam de financiamento. Financiamento esse que pode ser interno – através do Cash-Flow, ou activos da empresa para venda – quer através de investimento externo – deu-se o caso da Sonae.com na tentativa de aquisição da Portugal Telecom – e, como ciclo, os investidores precisam de aplicações, para que possa existir retorno do investimento. A Comunicação Financeira existe para fazer financiamento das empresas, assim como tem que transmitir aos seus investidores uma noção exacta do risco e do retorno. Elaborou um esquema com um emissor – Empresas – e um receptor – Investidores.
As empresas são construídas, grosso modo, são constituídas Pelo Departamento de IR (Investor Relations) e pela Administração, que têm de difundir informação aos Investidores – investidor de longo e de curto prazo -, dando confiança, para que exista retorno e financiamento para as empresas. A informação e o retorno são adquiridos através de uma mensagem que terá de ser dada pela empresa, através das Contas (Relatório e Contas); da Equity Story (características ou o que distingue a empresa); pela Estratégia; e pela Guidance (pelas linhas de orientação seguidas pela empresa pela estratégia adoptada). O Investor Relations tem que ter um conhecimento aprofundado dos investidores. As empresas Portuguesas como são pequenas, comparadas às suas congéneres internacionais, têm que comunicar melhor, oferecendo informações aos investidores. Os Opinion Makers desempenham um papel extremamente importante, dado que estes sevem de intermediário entre as empresas e os investidores, ou Decision Makers, dando os primeiros, informações baseadas nas suas opiniões, resultando audiências ou comissões, resultando Confiança, Financiamento e Feed Back, para as empresas.
De seguida o Sr. Dr. Luís D´Eça Pinheiro fez uma alusão à relação com os investidores, dando conceitos gerais sobre as relações com os investidores e à área de relação com os investidores. O Marketing Financeiro reside na empresa – o seu negócio; as suas contas; e a sua estratégia empresarial. O Marketing enquadra-se num ambiente muito competitivo e com um Target ou audiência muito sofisticada. A Brisa, para atingir esse Target utilizou na sua promoção de imagem de confiança dentro do meio com analistas (Sell Side); investidores (Buy Side); Fund Managers; accionistas estratégicos; e até mesmo pequenos accionistas (Retalho); através das Autoridades (CMVM, Euronext); com a recolha de dados por intermédio de informação especializada (Reuters, Bloomberg e Media). Diversos enfoques com inúmeras visões de investimento: Em longo prazo (Fundo de Pensões); Growt; Dividend; Momentum; Events; e under value, mencionado pelo Dr. Luís D´Eça Pinheiro. Para isso, necessitava de implementar medidas de difusão da mensagem, tais como Roadshows; Recepções a Investidores; Seminários; Conference Calls; Eventos (formais ou não formais); Comunicados; Publicações; e Publicidade. O orador enaltece a Brisa situando-a num dos primeiros operadores Europeus, com três concessões em Portugal, com catorze auto-estradas, num total de 1367 Kms. Sendo utilizada por 226.000 veículos/ano/Km. A entrada na Bolsa ocorreu em Novembro de 1997 com um total de 600 000 000 acções, tendo o capital da empresas ascendido em 6 Biliões de Euros e actualmente as acções da Brisa estão 107% acima da média do índice PSI 20. A Brisa foi galardoada com o “Melhor Programa Investor Relations 2006” pela firma Deloitte, DE e SE, assim como o prémio “Stock Awards”.
A área de Investor Relations está integrada na área de Comunicação e Sustentabilidade, dependendo directamente do CEO. Os seus objectivos são de reforçar a Marca Brisa; alargar a base accionista (geograficamente por cada tipo de investidor); utilizando melhores práticas, como por exemplo, o voto electrónico, o investor´s day, e o calendário financeiro; feedback ao nível de Benchmarketing sectorial, com o conhecimento das expectativas de mercado, aumentando assim o Turn-Over do investimento. A relação com os investidores da Brisa é subvalorizada com áreas mais relevantes do mercado, tais como: o acesso ao management; na qualidade da rapidez nas respostas; na qualidade do Relatório e Contas; na orientação estratégica; nos objectivos a médio e longo prazo; na Internet; Conference Calls; Seminários; Road Shows; nas Assembleias Gerais; e em eventos de Relações Públicas. A brisa esta internacionalmente ligada a investimentos no exterior através de Deal & Non Deal Road Shows, com parceiros estratégicos, ao nível da banca internacional.
O último orador, o Sr. Dr. Pedro Guerreiro, em representação do Jornal de Negócios, dá primeiramente uma breve introdução à sua empresa, a qual é director. O Jornal de Negócios surgiu em 23 de Novembro de 1997, em formato on-line, na Internet, só passado um ano depois surge em formato de jornal em 8 de Janeiro de 1998, como semanário. Só a partir de 8 de Maio de 2003 passou a diário. A redacção multimedia conta com 56 pessoas, todas elas licenciadas, trabalhando quer no jornal, quer no site. Actualmente cerca de 70 000 pessoas recebem newsletters. O Jornal de Negócios inicialmente recolhia informação bolsista por intermédio de fontes conhecidas pelos jornalistas, dos bancos, passando a informação constante para o formato on-line. Actualmente, e devido à legislação em vigor, tem essa informação directamente dada pela CMVM. Em 1997 foi criada uma regra interna para o critério de notícias, sendo essas e, só para citar algumas: “Regra#1 – Nunca escrever nada que a nossa mãezinha não compreenda” e “A notícia é aquilo que a gente quer que não se saiba”. Daí provém certos dilemas existentes na comunicação das notícias: Leitor Especializado VS Generalista; no jornalista, a aprendizagem VS a humildade; e quanto ao destinatário, o leitor VS a fonte. Segundo o Dr. Pedro Guerreiro, existem certos mitos dentro da opinião pública tem acerca dos jornalistas que não corresponde à verdade: Controlo Total da Edição – muitas vezes o editor não pode estar presente -; “Quem vamos tramar hoje?” – esta ideia é totalmente falsa -; Os jornais e as cedências – apenas nas cedências às fontes é verdadeiro – e nos estereótipos – São de esquerda (o correcto é dizer que são liberais, pois faz parte do próprio jornal), cultivam a informalidade, tem baixa formação, escrevem sempre tarde (e demais), pedem informação em cima da hora, têm preconceitos, são desconfiados, valorizam a má notícia, são ingratos (o correcto será dizer que o jornal não presta favores a ninguém), percebem tudo e abusam do poder que tem. Segundo o orador este estereótipo não é fidedigno, pois deturpa a imagem do jornalista profissional.
Para finalizar O Sr. Dr. José Quintela refere que existe actualmente uma transparência na comunicação da informação exigida pela CMVM, ou seja, qualquer informação sobre a Bolsa de Valores é dada primeiramente por esta autoridade reguladora, e só depois é dada a conhecer pelos Media, ou até mesmo pelo próprio site da CMVM, estando os interlocutores de acordo com esta afirmação, dando resposta a uma pergunta solicitada por um colega nosso da platéia ao quadro de oradores.
Não havendo mais questões, deu-se por concluída a conferência.
Semana da Comunicação do INP
4ª Conferência
Dia 29 de Março de 2007
Tema: Comunicação, Sustentabilidade, e Responsabilidade Social
Interlocutores: Prof. Dr. Luís Vicente – Membro do Millenium Ecosystem Assessment e Investigador na Faculdade de Ciência de Lisboa
Engº. João Reis – Presidente do Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial (GRACE)
Engª. Cristina Tomé – Manager da KPMG
Dr. Luís Miguel Poupinha – Moderador/Docente do INP
Resumo feito por José Ferreira 1º Ano Turma C Curso RPP-INP
O Dr. Luís Miguel Poupinha dá as boas vindas e inicia a 4ª Conferência da Semana da Comunicação do INP, apresentando o ilustre quadro de convidados: O Sr. Prof. Dr. Luís Vicente, Membro do Millenium Ecosystem Assessment e investigador na Faculdade de Ciências de Lisboa. Biólogo e Professor na Universidade de Ciências de Lisboa, assim como, fazendo parte do Museu de História do Pensamento Biológico da Universidade de Paris. Foi indigitado pelo Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan, para fazer parte de um grupo de pesquisa internacional sobre o estado do Planeta (2000). Segue-se o outro convidado, o Sr. Engº. João Reis, Antigo Director de Comunicação da Mobil/BP, actual Presidente do Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial (GRACE); e pela Srª. Engª. Cristina Tomé, Consultora, licenciada em Gestão Empresarial, pela Universidade Nova de Lisboa, MBA em Gestão Internacional, Manager da firma de auditores e de consultadoria KPMG em Portugal.
Dá-se início aos trabalhos, cabendo ao Prof. Dr. Luís Vicente a intervir em primeiro lugar. Em 2000, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, criou um grupo de pesquisa internacional, com o intuito de saber o estado do Planeta. O seu objectivo era de arranjar soluções para erradicar a fome e a pobreza; Atingir a educação básica universal; Promover a igualdade de géneros e aumentar o poder das mulheres; e reduzir a mortalidade infantil. Assim, foi feita uma avaliação dos ecossistemas da terra para o terceiro milénio. Foi elaborada uma avaliação científica em multi-escala das consequências das alterações dos ecossistemas, desenvolvido por 1360 especialistas de 95 Países, sendo revista por 23341 especialistas de 185 Países. Contudo, a avaliação do estado actual dos conhecimentos, a avaliação científica feita pelos especialistas, critíca as consequências das alterações dos ecossistemas, para que consiga existir bem-estar humano, ou seja, existe a biodiversidade nos serviços de ecossistema – Aprovisionamento; Regulação do Clima; Regulação da doença; Regulação das cheias; e valores culturais – sendo como necessidade do homem para controlar a natureza. Para esse bem-estar humano, têm que existir Segurança; Condições materiais básicas para uma vida; Saúde; e Boas Relações Sociais – Liberdade. A Crescente procura de serviços de ecossistema leva a condição humana à procura de meios de alimento, água e madeira (para satisfazer 3 biliões de pessoas nos próximos 30 anos), levando essa procura frenética de subsistência e comodidade a que o Homem seja considerado responsável por alterações novas nos ecossistemas. As alterações climáticas, o aumento da população, o aumento de Dióxido de Carbono, o decréscimo de Ozono atmosférico, o crescimento de fluxos de Azoto para a Orla Costeira, a perda da floresta Tropical Húmida, a biomassa de pescado reduzida e o desaparecimento das Florestas não-fragmentadas, a extinção das espécies, e a própria Homogeneização – criação de pontes artificiais entre ecossistemas sem deixar que os outros ecossistemas influenciem -, como é o caso da ponte artificial de espécies entre os continentes, com a ida de novas espécies para outro Continente, resultantes dos descobrimentos, por exemplo, ou o caso concreto em Portugal do transporte de água da Bacia do Sado para o Guadiana – mudança de ecossistemas.
Constatou-se que o nível de pobreza permanece alto e as desigualdades estão a crescer.
A falta de água afecta 2 biliões de pessoas – 70% da água é utilizada para a agricultura.
Este estudo resultou nas conclusões que, nos últimos 50 anos a humanidade alterou os ecossistemas e a perda de biodiversidade de sistemas; o bem-estar humano e o desenvolvimento das economias capitalistas resultaram a reversão e a degradação dos serviços de ecossistemas.
De seguida têve a palavra a Sr. Engª. Cristina Tomé, que faz uma breve introdução à KPMG e fala sobre a Sustentabilidade que é sustentada em três pilares: no poder político, económico e Social. Os relatórios de Sustentabilidade baseiam-se na Responsabilidade Social que as instituições devem preconizar para dar a conhecer e criar condições, quer de bem-estar nas pessoas, quer no retorno para as empresas, salvaguardando interesses sociais e económicos comuns entre ambas as partes e interesses ambientais adjacentes. No nosso país a EDP; BES e Millennium BCP apresentam Relatórios de Sustentabilidade. As motivações que levam as instituições a terem os Relatórios de Sustentabilidade devem-se ao facto da imagem positiva que se pretende transmitir, na reputação da Marca, em questões éticas, na inovação e aprendizagem e na gestão de risco ou minimização do risco. Para as empresas, estão implícito benefícios com os relatórios de sustentabilidade, tais como no melhoramento do desempenho operacional e de gestão, em ganhar confiança de investidores, e instituições financeiras, e até mesmo para melhorar a reputação da Marca. Mas existem dificuldades para a elaboração dos mesmos, pois em 46% dos casos devem-se a custos de produção, e igualmente na necessidade de recursos adicionais para os implementar.
Pelo estudo feito da KPMG, 38% pretendem publicar informação, dos quais, 26% querem publicar um relatório independente, 18% pretendem fazer um relatório verificado por uma entidade independente externa e 58% Pretendem publicar informação relativa a sustentabilidade nos próximos três anos. O futuro vai passar pelo auxílio à sociedade.
O Sr. Engº. João Reis, sustenta a afirmação de que a GRACE é pioneira nas Associações Portuguesas Sem Fins Lucrativos dedicada à problemática da Responsabilidade Social das empresas. Este Grupo de Reflexão formado em Fevereiro de 2000, tem como principal objectivo o fomento da participação das empresas no contexto social em que se inserem. Como ferramenta de Comunicação, são salvaguardados os interesses de valores de comunicação socialmente responsável: transparência; ética; e diálogo constante com os stakeholders – consultores e accionistas.
A empresa responsável deverá justificar a sua actuação perante todas as partes interessadas na sua existência: colaboradores; clientes; accionistas; fornecedores; comunidade, entre outros. A estratégia de comunicação da empresa deverá ser planeada a médio ou longo prazo, acompanhando a gestão socialmente responsável. A Comunicação enquanto ferramenta de responsabilidade social permite divulgar interna e externamente o comportamento social da empresa; conquistar os diferentes públicos; fidelizar colaboradores fornecedores clientes e accionistas; e promover o espírito de comunidade. A Comunicação desempenha um papel decisivo no sucesso de qualquer estratégia de Responsabilidade Empresarial, promovendo a transparência, o Marketing Social ou Marketing por uma causa, na condenação do uso de publicidade tóxica enganosa ou comparativa, elegendo formas de Comunicação Publicitária que transmitam modelos positivos e hábitos saudáveis, assim como ao respeito pela privacidade de clientes. Na comunicação adequada, justa e completa de produtos e serviços e na promoção da segurança e responsabilidade na utilização de produtos, sensibilizando os consumidores para a correcta utilização dos mesmos.
Antes de terminar a Conferência foram feitas vária questões sobre ambiente, responsabilidade Social e os Relatórios de Sustentabilidade por parte da platéia, chegando os oradores à conclusão de que no nosso país; o próprio Governo, algumas Autarquias e empresas do estado, ainda não partilham a ideia da Sustentabilidade, ao que se pretende que seja global em todos os níveis.
Semana da Comunicação do INP
5ª Conferência
Dia 30 de Março de 2007
Tema: Casos de Sucesso – Red Bull: Uma Marca de Sucesso
Interlocutores: Renata Prado – Directora Criativa da Kastner & Partners em Madrid
Pedro Silva Nunes – Director Geral da Red Bull em Portugal
Dr. Luís Rasquilha – Moderador/Docente do INP
Resumo feito por José Ferreira 1º Ano Turma C Curso RPP-INP
Feitas as boas vindas e as apresentações, pelo Dr. Luís Rasquilha, os oradores tiveram uma intervenção bastante activa, em simultâneo, apresentando a Marca Red Bull.
Segundo Renata Prado, a bebida energética Red Bull, com o lançamento da Marca, tiveram o maior êxito no segmento de bebidas da última década. A Red Bull existe à cerca de 20 anos, originária da Áustria. Este sucesso deve-se à junção de dois factores, sendo um produto de qualidade e, em segundo lugar, devido a uma estratégia de Comunicação original. O resultado desse êxito nos nossos dias, deve-se não a um fenómeno de moda, mas uma marca Premium, com crescimento elevado. Trata-se de um produto inovador e único e, como tal, precisava de uma estratégia de Comunicação inovadora e única. Como Categoria de Produto, se não fosse a publicidade, seria vendido em farmácias; Packaging único, pela originalidade da forma da lata; o Preço, como bebida não-alcoólica, é mais barata que a Coca-Cola; com uma Estratégia de distribuição On-Trade e Off-Trade; e uma Estratégia de Comunicação única que a distingue entre as outras.
O Posicionamento da Marca é o extracto do próprio benefício funcional: “Revitaliza o corpo e a mente”. E isso, por sua vez, é a base de uma personalidade de Marca dinâmica e inteligente, com um sentido transgressor, com um só approach: sem diversificações; sem licenças; sem merchandising; e sem Marca “guarda-chuva”, por detrás dela.
Quanto ao seu Target, não se determina por variáveis psicográficas ou demográficas, mas é definida por um modo de pensar: o desejo e a necessidade.
Foram estabelecidos quatro pilares de Marketing: A Publicidade Convencional, que visa construir imagem e notoriedade, sendo o seu propósito de reflectir a personalidade da Marca – não conformista e imprevisível -; A Comunicação com líderes de opinião, ;visando a notoriedade, tendo como Missão dar cobertura aos benefícios funcionais do produto e dar credibilidade à Marca. Atletas de desportos ao ar livre e de desportos motorizados, músicos criativos de qualquer âmbito, qualquer pessoa que precise “revitalizar” física ou mentalmente, é considerado um amigo potencial da Red Bull, sendo tratado como tal (existem 500 Atletas patrocinados pela Red Bull, segundo Pedro Silva Nunes, sem nenhum contrato escrito); ao Marketing de Eventos, visando a proximidade com o consumidor, tendo uma Missão de mostrar a constante inquietude de Marca de inovar e renovar, com duas frentes de especialização: Cultura Internacional – “Red Bull Music Academy” – e Cultura Nacional – “Home Groove”, preservando a Lusófonia – e o Desporto em eventos internacionais – como exemplo o “Red Bull Air Race World Series”, que no dia 1 de Setembro de 2007, se irá realizar no Porto, e o “Red Bull Xfighters, Motocross Freestyle International” e inclusivamente a participação na Fórmula 1 com duas equipas: Red Bull Racing (Fundada em Novembro de 2004, equipa comprada à Jaguar) e a “Scuderia Toro Rosso”(comprada em Setembro de 2005 à Minardi) e sendo proprietária de dois Clubes de Futebol: “Red Bull Salzburg”, antigo “Cassino Salzburg” na Áustria e nos Estados Unidos o “New York Bulls”– e a participação/Sponsor em eventos nacionais: “Red Bull Long Board Classic (2004/2005) e “Red Bull Local Hero”; e por fim a Experimentação, tendo como Missão convencer o consumidor, mantendo um Marketing de relacionamento, dando asas às pessoas e ideias novas, pretendendo que a Marca seja um perito, não um Outsider. Actualmente existem dois centros de distribuição na Europa, um na Áustria e outro na Suíça.
Nas campanhas pelas Universidades, aparece um carro – Mini –, sendo a única vez que se fala da funcionalidade de uma maneira directa – com a vinda desta vez de um VW Beetle -, com “jovens bonitas” a distribuir o produto e um panfleto com informação sobre o mesmo. A Red Bull está ligada sempre a um momento de necessidade, preservando a qualidade ao invés da quantidade (estudos internos provam que em cada 10 latas dadas às pessoas, 6 ficam consumidoras).
Segundo o Dr. Luís Rasquilha, a Red Bull é o exemplo de uma Marca de sucesso, quer pelo produto em si, quer – principalmente – pela forma como fazem a promoção do mesmo, com campanhas extraordinárias, originais e envolventes com o público.
Semana da Comunicação do INP
6ª Conferência
Dia 30 de Março de 2007
Tema: Casos de Sucesso – YDreams: a Realidade de um Sonho
Interlocutor: Prof. António Câmara – CEO YDreans
Dr. Nuno Brandão – Moderador/Docente do INP
Resumo feito por José Ferreira 1º Ano Turma C Curso RPP-INP
O Sr. Dr. Nuno Brandão faz a apresentação do ilustre convidado, galardoado com o Prémio Pessoa 2006, o Sr. Prof. António Câmara, catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade Nova, na área da investigação científica, formado pelo MIT nos Estados Unidos, autor de mais de 70 livros e artigos sobre a realidade virtual.
Têm inúmeros projectos de parceria com a Nokia, Adidas, Vodafone, Motorola, como exemplos do seu empreendorismo e inovação.
Segundo o interlocutor convidado, a sua empresa é o exemplo de sucesso a nível empresarial, que surgiu do nada, para se situar entre os primeiros a nível mundial dentro da área informática.
A sede da sua empresa é em Portugal – Monte da Caparica e escritórios em Alcântara (Lisboa) – com ramificações pela Europa e no mundo – Barcelona, Rio de Janeiro, Balder (Colorado, EUA), Xangai, Londres, e mais recentemente, em Mubai (Índia). Começou em 2000 com 5 investigadores, tendo actualmente 120 empregados. A sua visão é baseada pela surpresa do mercado, ou seja a introdução de novidades dentro do ramo da tecnologia de informação, com o objectivo de ser líder mundial no ramo. Começou com programas para telemóveis – Mapas Geográficos – e actualmente com jogos para telemóveis – Jogo do Cristiano Ronaldo, galardoado com o prémio Nokia Application of the Week (2007) e com o Vodafone Interactive Cuby (Prémio da Business Week, em 2004, para o edifício da Vodafone em Lisboa).
Preconiza um conjunto de procedimentos para realizar qualidade de vida para as pessoas – patentes no seu Playbook. Os seus valores primordiais são a qualidade, a confiança – os seus funcionários são livres de escolherem o seu próprio local de trabalho – e integridade aliada ao espírito de equipa.
Ao nível dos Recursos Humanos, a Pirâmide Técnica é constituída por arquitectos, pela pesquisa e pelo pessoal criativo – Gestores de Projectos, analistas, programadores e designers -. Ao nível da contratação de pessoas, pretende contratar as pessoas certas. Pessoas que tenham paixão, energia, auto-confiança e capacidade de lidar com o stress e ambiguidade. Por outro lado utiliza um sistema formal de contratações: “Scouting” – olheiros –, por recomendações, por curriculum vitae, intervistas, flexibilidade. Oferecendo compensações aos seus funcionários com a remuneração que acha justa e com “Stock-Options”.
Quanto à Comunicação da sua empresa, o Branding da empresa é feito por Relações Públicas, utilizando suportes na Net, com o Web Site; utilizando Web Marketing; e em eventos com a criação de uma banda musical de animação – “Yband”.
Para onde este firma caminha, tudo indica, será para a vanguarda. Um nome a fixar.
Conclusão dos trabalhos da Semana da Comunicação do INP em 30/03/2007
José Azevedo Ferreira
INP
RPP – 1º Ano

sweetprincesswish disse...

Carina Ferreira RPP 4ºAno TurmaC

Do meu ponto de vista a "Semana da Comunicação" foi um evento que contribui para reforçar o valor da Marca INP e o seu posicionamento estratégico no mercado.
Numa análise sucinta vou fazer referência aos meus momentos de eleição:Homenagem ao Professor Américo Ramalho;Prespectiva do marketeer da Central de Cervejas e Bebidas demonstrando-nos claramente a relação e evolução entre a Marca Sagres e a Selecção;A Clareza e Simplicidade com que Pedro Guerreiro nos demonstrou o que se passa e como se passa do outro lado,qual o tipo de relação que devemos de estabelecer com os OCS e o verdadeiro valor da notícia tendo em conta o significado que cada público lhe atribui;Sustentabilidade e Responsabilidade Social foi o meu dia de eleição pois todas as participações demostraram prespectivas diferentes que se complementaram e ajudaram-me a encarar a Sust. e R.S. de forma integrada ,por fim ,conhecer o percurso de uma Marca extremamente inovadora e proactiva: Red Bull.